22/12/2015

Top 10 filmes favoritos de 2015


Em 2015 tive a minha pior contagem de filmes dos últimos cinco anos. Foram pouco mais de 100, incluindo cinema, DVD, Blu-ray, Netflix, filmes inéditos, revisões, filmes que já vi trocentas vezes. Isso contra 265 em 2011, 235 em 2012 (quando escrevi sobre todos aqui no Biselho), 216 em 2013 e 161 em 2014. Nesse ritmo, lá pra 2023 só assistirei a um filme por ano, provavelmente a reprise natalina de Esqueceram de Mim

(Enquanto isso, essa cinemaníaca assistiu a 1.117 filmes em 2011 — contando apenas os que ela nunca tinha visto antes.)

Minha lista de 10 filmes favoritos do ano, portanto, padece do inevitável fato de que conferi poucos lançamentos deste doismilequinze que já finda, focando em grande parte nos longas de animação (o que, ao menos, rendeu uma lista bem diversificada no Cinema de Buteco). Pelo menos posso me gabar de ter assistido à trilogia De Volta Para o Futuro no cinema no emblemático 21 de outubro de 2015 e a O Poderoso Chefão com orquestra ao vivo, naquela que deve ter sido a melhor semana cinematográfica da minha vida.

De qualquer forma, taí o registro do meu top 10 pessoal:


10- Beasts of No Nation
(dir. Cary Joji Fukunaga)

Eficiente drama de guerra produzido pela Netflix e o segundo ótimo filme nos últimos anos com "Beasts" no título, depois de Beasts of the Southern Wild. Será que Fantastic Beasts and Where to Find Them seguirá o padrão de qualidade?


9- Birdman ou (A Inesperada Virtude da Ignorância)
(Birdman or (The Unexpected Virtue of Ignorance), dir. Alejandro González Iñárritu)

O plano-sequência pode ser "falso", mas isso de forma alguma tira os méritos desta semi-comédia iñarritúrica, com diálogos espertos e elenco supimpa.


8- Kurt Cobain: Montage of Heck
(dir. Brett Morgen)

Documentário extremamente eficaz que mistura técnicas variadas para colocar o espectador no estado mental de seu personagem-título. Destaque para as cenas em animação: por mim o filme todo teria sido assim, but nevermind.


7- Ex Machina: Instinto Artificial
(Ex Machina, dir. Alex Garland)

Mais uma prova (como se precisássemos) de que sci-fi não precisa ter alto orçamento, zilhões de efeitos digitais ou elenco estelar para ser bom.


6- Cheatin'
(dir. Bill Plympton)

Lascivo e surrealista, é uma das animações mais originais – e, infelizmente, negligenciadas – de 2015. Mantenha longe das crianças.


5- Mad Max: Estrada da Fúria
(Mad Max: Fury Road, dir. George Miller)

Uma grata surpresa que ostentou o título de blockbuster do ano por uns bons meses — até uma certa ópera espacial entrar em cartaz.


4- Victoria
(dir. Sebastian Schipper)

Filmado em Berlim, impressiona não só por ser um longo plano-sequência de mais de 2h de duração (sem truques de montagem como no filme do Homem-Pássaro), mas por se manter tenso pra caramba até o derradeiro final.


3- Whiplash - Em Busca da Perfeição
(Whiplash, dir. Damien Chazelle)

Com uma performance mesmerizante de J. K. Simmons, poderia se chamar Full Metal Jazz.


2- Star Wars: O Despertar da Força
(Star Wars: The Force Awakens, dir. J. J. Abrams)

Eu, que nunca fui grande fã da saga, saí do cinema com a empolgação que não tive nem mesmo aos 12 anos, assistindo ao relançamento de Uma Nova Esperança no Palladium.


1- Divertida Mente
(Inside Out, dir. Pete Docter)

A Pixar volta à boa e velha forma com uma obra que mescla criatividade e emoção (correção: Emoções) e implora por uma série de continuações à la "Trilogia do Antes".


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Lucas Paio já foi campeão mineiro de aviões de papel, tocou teclado em uma banda cover de Bon Jovi, vestiu-se de ET e ninja num programa de tevê, usou nariz de palhaço no trânsito, comeu gafanhotos na China, foi um rebelde do Distrito 8 no último Jogos Vorazes e um dia já soube o nome de todas as cidades do Acre de cor, mas essas coisas a gente esquece com a idade.

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