27/06/2004

Trocadalho do carilho!



Ok, a notícia tem três anos e não é tão nova assim, mas certas coisas merecem ser divulgadas, mesmo porque eu acabei de ler isso aqui na Internet. Em abril de 2001, uma garçonete americana chamada Jodee Berry (essa garota sorridente aí da foto) ganhou uma espécie de concurso no restaurante onde trabalhava. A disputa era de quem vendia mais cerveja, e o prêmio, segundo a gerência, seria um "Toyota". Feliz por ter ganho o carro, ela foi vendada e levada ao estacionamento do local, onde finalmente viu que tinha ganhado... um bonequinho do Yoda! Um "toy Yoda"! Hahahahahaha...

Pois é, eu estou rindo e os funcionários do restaurante, inclusive o gerente, também riram, mas a mal-humorada da garçonete não achou graça, pediu demissão uma semana depois e ainda processou o restaurante, pedindo como indenização o valor de um Toyota! Vê se pode? Essa é uma que merece o apelido de "Lunga"... e eu pergunto: custa, ver a vida com um pouco mais de bom-humor?

Pra quem duvida que isso ocorreu, leiam aqui. Certas pessoas ainda duvidam que eu fale a verdade...

25/06/2004

The Muffin Man?? THE MUFFIN MAN!!



A seqüência de Shrek, que assisti ontem, é quase tão boa quanto o filme original. Tudo bem que a moral da história é a mesma e as músicas decaíram, como foi bem observado no Cinema em Cena, mas o Burro continua engraçado, o Gato de Botas é um barato e há ainda mais paródias de filmes famosos, desde mais óbvias quanto O Senhor dos Anéis (com os anões da Branca de Neve "forjando" o anel de noivado de Shrek e Fiona) até sutis, como quando o Gato de Botas resgata seu chapéu como Indiana Jones.

Mas o mais legal da agora série "Shrek" são mesmo as sátiras aos contos de fadas. Me lembra um dos meus duzentos projetos inacabados, uma idéia que eu tenho há tempos, de uma história chamada "O Retorno do Lobo Mau", misturando Cachinhos Dourados, Chapeuzinho Vermelho e Branca de Neve numa coisa só. É mais ou menos o que fazem neste filme. Se no primeiro os personagens mais famosos apareciam só como pano de fundo, neste eles têm mais destaque, começando pelo Gato de Botas que parece o Zorro, João e Maria com as clássicas migalhas, e a sacanagem que aprontaram com o Pinóquio.

Assistam ao filme, e observem todos os detalhes, pois é típico de "Shrek" dedicar uma atenção especial àquelas coisas que a gente só percebe na segunda vez que assiste. E, por favor, fiquem no cinema durante os créditos e me contem como é a cena que passa depois que o filme acaba, porque fui embora sem saber de nada e li na Internet que tem uma cena adicional fantástica! Maldição!!

22/06/2004

21/06/2004

"I wanna be wanna be wanna be Jim Morrisson..."



Sapassado fui num show com o Bruno, meu primo, só de bandas cover. Chamava-se "Tributo aos Poetas do Rock". Tirando a espera interminável que fomos obrigados a agüentar (o show era às 10, e chegamos às 9h20 pensando que ia estar lotado, só que na verdade abria às 10; conclusão: tivemos que esperar num boteco até as 10, e depois esperar até meia-noite e meia, quando começou o primeiro show), foram quatro shows legais:

Overdoors: cover de The Doors. O vocalista saudava "a tríade sexo, drogas e rock'n'roll" (nas palavras dele) a todo momento, e ostentava o jeitão do Jim Morrisson. Apesar de só conhecer as mais manjadas, gostei, exceto a última música, "The End", que recentemente foi eleita um dos 50 piores hits de todos os tempos. Com razão.

Urbana: o nome criativo já indica que é cover de Legião. É como se uma banda cover de Led Zeppelin se chamasse "Zeppelin", ou de Foo Fighters se chamasse "Fighters", ou de Los Hermanos se chamasse "Hermanos", e... cês entenderam. O vocalista tinha a voz idêntica à do Renato Russo quando cantava. Já quando "conversava" com o público, era bem diferente, principalmente porque ele estava bêbado, bebia um gole de vodka no bico a cada refrão e ainda distribuía vodka pra galera, que levantava seus copos de plástico enquanto a música rolava. Quando ele cantou "Eu não tô legal... não agüento mais birita", parecia que a letra tinha sido feita pra ele.

Trem das Sete: cover do Raulzito. O vocalista também tinha a voz idêntica a quem ele estava imitando, mas fisicamente parecia mais com o Falcão ("I'm not dog no...") do que com o Raul. Muita gente parecia estar lá pra ver essa banda, porque o Lapa Multshow ficou subitamente vazio no show seguinte, do

Lurex, cover de Queen. O vocalista imita o Freddy Mercury em tudo, até nos socos no ar, menos no bigode (imagino que ele já tenha tentado, mas deve ter ficado ridículo). Só "Bohemian Rhapsody" ao vivo, com a parte da opereta e tudo (que nem o Queen fazia ao vivo, nos shows deles era playbakczão mesmo) valeu o show.

Outro show de banda cover muito bom que eu fui esses dias foi o Hocus Pocus, cover dos Bítous, que tava fazendo vinte anos de banda e comemoraram com um show no Teatro Sesiminas, com trio de metais e orquestra de câmara. Um barato. E "The End" por "The End", sou mil vezes a canção dos Beatles.

11/06/2004

Piada de português - parte II



No dia 17 de março deste presente ano, escrevi neste blog um post demonstrando minha indignação pelo fato do festival de rock acontecido em Lisboa na última semana ser chamado Rock in Rio Lisboa, e não Rock in Lisboa, como seria evidentemente lógico.

Só que acabei de ler uma reportagem sobre o tal evento, e descobri que até os portugas lusitanos se sentem incomodados com o nome esdrúxulo do festival. A culpa, na verdade, é de Roberto Medina, o famoso produtor do Rock in Rio, mencionado várias vezes no festival de 2001 (acontecido, veja só!, no Rio de Janeiro) em gritos de guerra como "Ei, Medina, vai tomar no cu!". Medina quer fazer um novo "Rock in Rio Lisboa" em 2006, mas o próprio prefeito da cidade pediu ao empresário que mudasse o nome do troço para, veja só novamente!, Rock in Lisboa. "Como Medina afirma que Rock In Rio é uma marca, eles ainda vão negociar bastante", diz a reportagem. Como pode??

08/06/2004

Webmaster, eu? (Parte II, e contando)



Para aqueles que insistem em fazer troça de meus projetos (leia-se Leandro Fabel e Bernardo Silvino), escrevo estas linhas para apresentar... meu novo projeto: o site do ABWNN, minha banda.

Nas últimas semanas, escrevi vários textos sobre a história da banda, os shows, curiosidades das músicas e o diabo a quatro; eu e o Bruno (baixista) fizemos um novo visual, scanneando uma folha de caderno para usar como o fundo do menu, e uma folha de papel para ser o fundo da página; e passei a tarde de ontem inteira só pra colocar o site no ar (uma imprevista mas necessária mudança de servidor, do Ubbi para o Geocities, foi o principal motivo da demora). O endereço é www.abwnn.tk ou http://geocities.yahoo.com.br/abwnn.

Ah, as capinhas acima, paródias do Ten do Pearl Jam e do primeiro disco dos Raimundos, estão na seção de Curiosidades do site, junto com um bocado de outras montagens semelhantes (todas feitas no Paint). Em breve (e mais breve do que os meus perseguidores imaginam), mais coisas no ar. E ponto final.

05/06/2004

Lonely Tylenol



Há uns dois anos, li um texto de um cara que tinha escrito um livro sobre palíndromos (frases simétricas, a mais conhecida é "Socorram-me, subi no ônibus em Marrocos"). O livro chama-se "Tucano na CUT" e, além da história completa dessas frasesinhas, tem uma lista de palíndromos, tanto famosos quanto feitos pelo próprio autor. Na época, fiquei imaginando se seria mesmo fácil criar palíndromos e, um ano e meio depois, mais ou menos, ao ler o texto novamente, resolvi tentar, mesmo que nunca conseguisse fazer algo do nível de "Me vê se a panela da moça é de aço, Madalena Paes, e vem", meu preferido.

Minha primeira tentativa não foi muito brilhante: "Soni, hoje vejo hinos". Mas, naquela mesma noite de domingo, e nos dias seguintes, fiz alguns outros que me deixaram orgulhoso. Os melhores:

"A Margarita atira grama"
"Lonely Tylenol"
"Ai! A boca da cobaia!"
"Lá na cabana, bacanal"
"E ela tira Rita Lee"

O processo que uso é bem simples: fico escrevendo palavras ao acaso, normal e depois invertidas. Quando noto algo interessante, tento desenvolver. O da Margarita surgiu assim. Li no Guia dos Curiosos Língua Portuguesa a palavra "Margarita", inverti e deu "Atiragram", e aí foi questão de segundos. Infelizmente, a produção inicial caiu muito nos últimos meses, mas já consegui discípulos: minha colega de sala Ariane, no começo desse ano, chegou com uma lista de palíndromos feitos por ela em uma tarde. "É torresmo com serrote!" foi um deles.

Meu projeto futuro é fazer um livro de fotos representando os palíndromos que fiz (a imagem acima é uma amostra da idéia que tenho). Enquanto minha produção palindrômica não volta aos bons tempos e não entendo lhufas de fotografia, pretendo criar um fotolog nos próximos meses, com foto-palíndromos com frases minhas e palíndromos famosos. Só não decidi ainda se coloco como nome do site "Lonely Tylenol" ou "Pivete VIP". Pensando bem, vou pensar numa terceira opção.

Quem

Lucas Paio já foi campeão mineiro de aviões de papel, tocou teclado em uma banda cover de Bon Jovi, vestiu-se de ET e ninja num programa de tevê, usou nariz de palhaço no trânsito, comeu gafanhotos na China, foi um rebelde do Distrito 8 no último Jogos Vorazes e um dia já soube o nome de todas as cidades do Acre de cor, mas essas coisas a gente esquece com a idade.

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